A aluna Michelle Kummer da 7ª série vespertino foi destaque em sua turma com o seguinte conto:
O DILÚVIO DE COCA-COLA
Coca - cola era tudo que Pedro mais queria, até que um dia ele se arrependeu completamente...
Pedro Augusto Ferreira, 14 anos, voltava para casa após a escola, de uma aula de educação física. Aquele sol de meio–dia, que batia em seu rosto, provocando mais suor mais cansaço, tudo que ele mais queria naquele momento era toma alguma coisa, de preferência coca – cola. O garoto deu uma olhada para o lado e vê no restaurante, uma geladeira, toda chamativa, que para variar era de coca–cola, o que só serviu para aumentar sua sede, que prevalecia e tomava conta de seu corpo.
Um homem que por ali passava muito estranho por sinal, que possuía poderes sobrenaturais, ele passava muito apressado e acabou deixando um papel cair no chão.
Pedro ficou fixado naquele homem que chamou a sua atenção e que fez por um minuto não lembrar que estava com sede, Pedro notou que o papel caiu, então correu e ajuntou, devolvendo para o homem. Aquela estranha figura daquele homem ficou olhando para os olhos incertos de Pedro, agradeceu ao garoto e deu a ele o direito de fazer um pedido, qualquer que fosse...
O pedido foi realmente sem pensar, pois Pedro não acreditava em nada disso e fez aquele pedido inusitado, pedindo pela primeira coisa que ele pensou e como naquele momento ele só pensava em tomar uma coca – cola, pediu:
- Ah! Quero mesmo é que chova coca–cola.
E assim o homem saiu sem falar absolutamente nada. O garoto pensou “que ridículo tudo isso”. Ele seguia caminhando, olhando para o chão, até que foi surpreendido por um tempo ruim e que vinha com muito vento. Todos correram para suas casas, Pedro fez o mesmo e quando abriu o portão, sentiu um pingo de chuva, chuva? Não mesmo chuva não é preta! Isso só podia ser coca–cola! Os olhos do menino brilharam, chegou dentro de sua casa, todos estavam pasmos, assim como ele, juntamente com aquele liquido todo, que caia muito forte, tinha uma ventania que não perdia sua força e muitos raios.
Pedro foi dormir sem dizer nada, apenas dormiu, e quando acordou o tempo não mudou absolutamente nada.
E assim passaram se dias, casa inundadas, as coisas começaram a morrer, plantas, animais e até pessoas. Passaram se semanas e a intensidade não diminuía cientistas não conseguiam explicar o que significava essa coisa tão maluca. O que se dizia e que estava óbvio era que os dias estavam contados, parecia o fim do mundo.
Pedro se sentiu extremamente culpado e foi a procura do homem. Definitivamente determinado encontrou o homem, implorando para parar o feito, mas era impossível, deixando assim o garoto com mínimas esperanças, até que após um pouco de comunicação mental, que Pedro lá sabia quem, e a essas alturas não compreendia mais nada, achou a única possível solução, inundar de vez por todas o planeta.
Pedro ficou chocado, mas não restavam escolhas, de um modo ou de outro isso iria acontecer, então acabou concordando, pois assim era melhor do que deixar as pessoas sofrendo e lutando a cada dia para sobreviver.
Assim dito, assim feito... Não se vê no espaço mais o planeta Terra, o que se vê é uma imensa água preta rodeando o oceano, cobrindo a terra todinha e a escuridão da noite se confundindo com aquela escura água. Dando–se assim o final da aventura humana na Terra.


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